NA SOLIDÃO DOS CAMPOS DE ALGODÃO
Teatro
Texto: Bernard-Marie Koltès; Encenação: Marcello Urgeghe, Maria João Luis e Rita Blanco; Interpretação: Maria João Luis e Rita Blanco
De acordo com o encenador Phillip Boulay, a palavra em Bernard-Marie Koltès é “hemorrágica” e “tem o seu corpo, a sua língua, a sua musculatura”. Rita Blanco e Maria João Luís encarnam no feminino as duas personagens (o dealer e o cliente) de Na Solidão dos Campos de Algodão, porventura a peça central da obra do expoente máximo da dramaturgia francesa contemporânea.
São Luiz Teatro Municipal
8 a 25 de Janeiro – 5ª a Sáb às 21, Dom às 17h30 . Preço: 12€ a 15€
ALMADA NEGREIROS: O QUE NUNCA NINGUÉM SOUBE QUE HOUVE
Exposição
Desenho, pintura, livros de artista: uma exposição que revela cerca de 70 obras (essencialmente inéditos) de um dos mais importantes artistas portugueses do século XX. Isto no ano em que se assinala o centenário da revista Orpheu na qual Almada teve uma participação fundamental.
Almada foi companheiro e cúmplice de Fernando Pessoa e Amadeo de Souza Cardoso no desencadear da Modernidade artística e literária, na década de 1910. Desde sempre foi uma figura polémica, mítica e (auto-) mitificada. Como exemplo, refira-se o livro O Pierrot que Nunca Ninguém Soube que Houve. História Trágica e Ilustrada com Sol e Palmeiras. Este livro, emblemático e até aqui desconhecido, inspirou o título desta exposição, apontando o seu rumo.
Museu da Electricidade Até 29 de Março
ANTÓNIO LAGARTO: DE MATRIX À BELA ADORMECIDA
Exposição
A exposição apresenta figurinos de António Lagarto, centrando-se em particular sobre o trabalho do artista como figurinista após 1984, em que vestiu os mais importantes atores, atrizes e bailarinos nacionais e internacionais.
A mostra conta com cerca de 200 figurinos completos. Em paralelo são apresentadas 30 fotografias que contextualizam o figurino na sua determinação de espaço envolvente.
MUDE – Até 29 de Março
Entrada livre