João Montez é já uma cara conhecida da nossa televisão, por isso o Gentleman’s Journal quis conversar um pouco com ele para saber mais sobre a sua recente carreira profissional e o seu entendimento sobre a situação da comunicação social em Portugal.
Antes demais um pequeno currículo, em 2011, licenciou-se em Comunicação Social e Cultural, na Universidade Católica Portuguesa. Desde o início da licenciatura que ambicionava, um dia, trabalhar em televisão.
Surpreendentemente, e não fugindo à paixão da família, a rádio entrou na sua vida e começou desde logo a estagiar numa das mais prestigiadas estações de rádio portuguesas – a Cidade FM. Seguiu-se a MEO SW, onde esteve on-air diariamente, durante quase um ano.
Porém, o gosto por Televisão e Cinema crescia a olhos vistos. Em finais de 2012, a sua paixão por representação era notória. João frequentou o conservatório durante dois anos, acabando mesmo por se formar em Representação para Televisão e Cinema, nos EUA (Los Angeles).
Há um ano que regressou a Portugal, e desde então tem dado passos largos no campo do entretenimento, tendo-lhe sido já atribuído o estatuto de uma das mais jovens promessas na esfera televisiva.
João Montez foi finalista do mais recente casting do programa Curto Circuito na SIC Radical, tendo apresentado mais de 9 programas em directo. Foi um dos apresentadores do Ora Acerta, o programa interactivo das noites da TVI e estreou-se recentemente no daytime ao lado de Cristina Ferreira, na apresentação da Emissão Especial do 22o Aniversário da TVI.
Nunca esquecendo a sua carreira enquanto actor, João vai somando participações em produções nacionais, como por exemplo “Bem-vindos a Beirais” e “Mar Salgado”.
O que faz um homem ser elegante?
Antes de qualquer peça de roupa ou sapatos, a elegância é uma questão de atitude. Uma mistura entre carisma, atitude, estilo e saber estar. E, talvez, boa disposição, aliada a um sorriso.
Quais são as peças imprescindíveis no seu guarda-roupa?
Confesso que dou primazia à qualidade ao invés de quantidade. Os meus imprescindíveis: blusão de cabedal preto, t-shirt branca e jeans.
No que diz respeito à elegância masculina, tem algumas figuras que o inspirem?
Não posso dizer que sejam ídolos, mas que são, sem dúvida, figuras que inspiram tanto pelo carisma, como pelo estilo. E lá está, para mim, elegância tem muito a ver com isso. São eles Steve McQueen, Marlon Brando e o Ryan Gosling. Personalidades transversais que marcaram não só a época em que viveram (e que ainda vivem, como é o caso do Golsing), como irão sempre inspirar outras gerações.
Depois da formação na New York Film Academy e de agora ter desafios muito relevantes na sua carreira, que conselhos deixa a quem enveredar pelos caminhos da TV?
Acima de tudo ter uma atitude humilde, perseverante e trabalhar muito, todos os dias. Nada se consegue sem esforço e trabalho. É com esta fórmula que se vai evoluindo, até sermos respeitados seja em que área for. Claro que também é preciso estar no sítio certo à hora certa, uma vez que é um meio bastante limitado no nosso país. Mas manter os pés assentes na Terra, não esquecendo a nossa base e os sonhos que nos movem são os conselhos mais importantes que posso dar.
Portugal, quais os desafios que que se colocam à sua classe de apresentadores e jornalistas (comunicação social)?
Temos um mercado muito limitado no que refere à apresentação televisiva (jornalismo e entretenimento), portanto, o primeiro e maior desafio de todos é conseguir uma oportunidade de mostrar o nosso trabalho – embora o crescimento dos canais de cabo e online seja constante.
Em seguida impõe-se a necessidade de mostrar um bom trabalho. A preparação é essencial para o sucesso.
Finalmente, mas não menos importante está o factor diferenciação. A televisão move-se a um ritmo alucinante, é muito importante marcar a diferença, criar uma relação com o telespectador, com quem nos vê e segue todos os dias.
Neste momento, um dos maiores desafios pessoais, enquanto apresentador, é encontrar espaço para comunicar através de formatos que tragam novidade.