Todos os anos a Jaquet Droz assinala a mudança no ciclo do zodíaco chinês com um modelo que comemora uma técnica rara de ofício relojoeiro praticado nos seus Ateliers. É um caminho para a marca, conhecida por suas estrelas individuais para prestar homenagem aos seus laços com a China desde o século XVIII.
No início do ano da cabra, a empresa relojoeira vai lançar dois novos modelos em homenagem a este animal,símbolo da imaginação, criatividade, e um mundo de riquezas pastorais.
Os artesãos da Jaquet Droz Ateliers d’Art decidiram representar não apenas uma cabra, mas três. Saltando do cume de uma montanha imaginária, como uma alegoria da realização e da esperança de sucesso para o próximo ano, os três animais surpreendem com o seu realismo impressionante.
Cada elemento do corpo, cada detalhe minucioso, é posto em relevo em três dimensões. Estes animais surgem contra o pano de fundo de um mostrador estilizado evocando um motivo de flor de ameixa (uma das quatro nobres flores existentes na iconografia chinesa) destacando-se contra um fundo do branco Madre pérola ou ônix preto.
Para criar a flor estilizada ameixa, “Aurum” em chinês, foi usada a esmaltação champlevé. O mostrador acabado é uma reminiscência das obras-primas requintadamente frágeis de “Jianzhi,” a arte chinesa de recorte de papel que remonta a meados do primeiro milénio.
Sinceramente esta era uma peça que não estava a espera de me apaixonar, mas aconteceu… a minha relação com esta magnifica peça de fina e luxuosa Relojoaria foi como aqueles amores que não procuramos, mas quando menos esperamos esbarramos com eles, numa fria tarde de inverno e sentamos num típico café Lisboeta a beber um reconfortante cacau quente, desfiando conversa entre os pingos de chuva na rua e onde pura e simplesmente o tempo para.
Um relógio que mais que dar horas nos transporta para a antiga china, também ela de amores e relações proibidas. Amei esta peça fiquei rendido a sua arte e toque, obrigado Jaquet Droz