Mitos no vestuário masculino – II

Mitos no vestuário masculino – II

De Fursac

Na continuação de desvendar mitos no vestuário masculino, encontramos vários pontos de interesse para a nossa reflexão. Estes pontos reflectem sempre o nosso ponto de vista e abordam o tema, ele próprio mitificado pelos meios da moda, a elegância masculina.

1 – Calças de pregas. De certa forma, não estão na moda embora muitas marcas as estejam a recuperar. Estas calças servem mais um propósito de vestir um certo tipo de corpo. Para quem é mais robusto, este estilo ajuda a acomodar a cintura e quadris bem como lhe dá uma imagem mais direita nas pernas. Deste modo, não podemos dizer que não estão fora de moda. Convém experimentar e ver no seu corpo, para que se possa sentir bem (neste ou noutro modelos de calças).

2 – Já não se usam pregadores/alfinetes de gravata. Por vezes, este acessório masculino ainda é utilizado de modo especial em situações marcantes, como casamentos. Porém, quase foi banido do vestuário quotidiano. Mesmo assim, tem a sua utilidade para segurar a gravata e completar o look masculino de uma forma elegante. Não deverá ter a mesma largura que a gravata, será melhor que seja mais pequeno. Só não se justifica se a pessoa já tiver um cardigan ou um colete a servir o propósito do pregador ou alfinete.

3 – Perguntamo-nos muitas vezes porque os homens temem (ou temiam) em vestir castanho no seu quotidiano de trabalho na cidade. Escolhendo sempre o preto, o cinza ou o azul mais escuro. De certa forma, esta opção está condicionada por elementos históricos ingleses (Séc. XIX e XX) que obrigavam o homem que trabalhava na City a vestir o seu traje de trabalho mais escuro e, ao voltar para casa, mudaria de roupa para algo mais confortável e campestre. Marcavam a diferença entre o urbano e o modo de vida do campo onde se encontrava o lar. Esta pode ser uma explicação para algo que está a ser contrariado pelos designers mas que ainda não entrou na cabeça de muitos homens. Basta ver a profusão de fatos cinza, pretos e azuis escuros em qualquer parte das nossas cidades.

Existe um apelo a que possam descobrir texturas, materiais e cores que habitualmente não utilizam tal como o tweed ou os castanhos mais tradicionais.

4 – Azul e preto? Embora de difícil conjugação, estas duas cores podem se conjugar. O desafio é encontrar tons de azul que coexistam elegantemente com o preto; o exemplo das jeans é algo que nos pode ajudar a perceber. Um denim com um azul escuro ou um navy podem ser combinados com camisas pretas ou mesmo um blazer e camisa branca. No final tudo é um jogo de cores ou tonalidades.

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Mitos no vestuário masculino – II

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